
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas, instalada pela Câmara dos Deputados para investigar a manipulação de resultados em partidas de futebol no Brasil, chega ao fim de seu prazo de funcionamento sem indicar culpados e com o risco de virar um caso de polícia.

O relator da CPI, deputado Felipe Carreras (PSB-PE), é acusado de pedir propina de R$ 35 milhões a uma entidade que representa o setor de apostas esportivas. A denúncia foi feita pelo assessor especial do Ministério da Fazenda José Francisco Manssur, que pretende convocar o parlamentar para esclarecer o caso.
O parecer apresentado por Carreras traz poucas novidades, apenas constatando que o problema da manipulação de resultados existe, mas não indica eventuais culpados. O documento também sugere quatro projetos de lei para coibir a prática, incluindo a tipificação da conduta de gestores, dirigentes ou técnicos que deixarem de comunicar casos de manipulação às autoridades competentes.
Comoção na instalação e poucos resultados
A CPI das Apostas foi instalada em março de 2023, após um escândalo que abalou a credibilidade do esporte no país. A investigação apurou casos de manipulação em partidas de futebol, envolvendo jogadores, árbitros e dirigentes.
No entanto, a comissão não conseguiu apresentar resultados concretos. O parecer apresentado por Carreras não indica culpados e apenas recomenda a adoção de medidas para coibir a prática.
O prazo de funcionamento da CPI termina nesta terça-feira (26). Há a possibilidade de que a comissão seja prorrogada, mas isso não é certo.
Ao que parece, nada irá mudar
A CPI das Apostas terminou sem cumprir seu objetivo de investigar a manipulação de resultados em partidas de futebol no Brasil. A comissão corre o risco de virar um caso de polícia, com a denúncia contra o relator, Felipe Carreras.
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